segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

CURSO DE LIDERANÇA E FORMAÇÃO POLÍTICA - MÓDULO ECONOMIA - 13ª AULA

ECONOMIA REAL

Convencionou-se chamar o conjunto de atividades ligadas diretamente à produção e à distribuição de bens e serviços de economia real. Isso por contraste com os mercados financeiros, nos quais, mais do que os valores criados pela produção, podem-se negociar hipóteses futuras. Assim, usa-se esse termo para distinguir  os valores com lastro em coisas tangíveis - a economia real - dos que não têm esse lastro e constituem a economia financeira.

COMÉRCIO

Na economia de mercado. os negócios envolvem vender e comprar - portanto, comerciar. Na ciência econômica, o termo comércio é usado para definir a atividade de comprar mercadorias para revendê-las com lucro. É a cadeia por meio da qual os produtores fazem suas mercadorias chegar aos consumidores. Em conjunto com as atividades denominadas serviços, o comércio compõem o setor terciário de uma economia. Para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), o comércio integra o setor de serviços.

ATACADO - O comércio atacadista é o que ocorre em grande escala, envolvendo quantidades vultosas. Um dos significados da palavra atacado é "abarrotado, cheio até em cima", e dessa definição nasceu o conceito de comércio atacadista, também chamado de comércio intermediário, já que, normalmente, está intercalado entre a venda de produtos pelo produtor e a aquisição pelo consumidor.

VAREJO - Comércio a retalho e por miúdo, que envolve pequenas  quantidades. No comércio varejista, em geral, os compradores são os consumidores finais das mercadorias.

ECONOMIA INFORMAL

Se a economia informal passasse a ser formal amanhã, o PIB do Brasil aumentaria muito. Quanto, ninguém sabe ao certo, mas as estimativas são algo que pode chegar a 40%. A economia informal é o conjunto de atividades econômicas feitas sem registros oficiais - como notas fiscais, carteira de trabalho assinada e contrato social de empresa. Pessoas e firmas migram para a informalidade para evitar os impostos e as obrigações trabalhistas envolvidas para operarem de acordo com as normas legais. Assalariados também são, com frequência, obrigados a aceitar trabalho sem registro formal.
Quando pensamos em economia informal, a imagem que vem à cabeça é a do camelô vendendo mercadorias nas ruas. Essa é só a ponta do iceberg. De acordo com pesquisas do IBGE e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), apenas 8,8% das empresas informais fazem suas atividades nas vias públicas. O grosso das atividades informais é praticado em casa (27,3%), em lojas e oficinas (20,3%) ou na casa do cliente (27,5%). Os principais setores nos quais as empresas informais estão envolvidas são comércio e reparos (32,9%), construção civil (17,5%), indústria de transformação (15,8%) e transporte (8%). Estimativas são, por definição, difíceis de ser feitas, mas acredita-se que haja pouco mais de 10 milhões de empresas informais no Brasil.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

CURSO DE LIDERANÇA E FORMAÇÃO POLÍTICA - MÓDULO ECONOMIA - 12ª AULA

ORGANISMO INTERNACIONAL

Organismo ou organização internacional, também chamada de instituição multilateral, é uma entidade criada por nações para atingir objetivos comuns. As principais instituições multilaterais da área econômica são:

BANCO MUNDIAL - Organização cujo objetivo é oferecer financiamento e assistência técnica a países para promover seu desenvolvimento econômico. Criado em 1944 e composto de duas instituições - o Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Bird) e a Associação Internacional de Desenvolvimento (ADI), o Banco Mundial é formado por 188 países-membros e iniciou suas atividades auxiliando na reconstrução dos países da Europa e da Ásia após a II Guerra Mundial.

BID - O Banco Interamericano de Desenvolvimento é a principal fonte de financiamento multilateral para a América Latina e o Caribe. Fundado em 1959, tem filiados a ele 26 países da região e visa a fornecer empréstimos e operações de cooperação com foco no desenvolvimento econômico, sobretudo nas áreas de educação, agricultura e redução da pobreza. O grupo BID também é integrado pela Corporação Interamericana de Investimentos (CII) e pelo Fundo Multilateral de Investimento (Fumin).

BLOCO ECONÔMICO - Organização de países criada para promover a integração econômica, o crescimento e a competitividade internacional dos países-membros. Existem diversos graus ou estágios de integração. Numa área de livre-comércio, impostos, tarifas ou taxas de importação são eliminados de boa parte ou de todas as mercadorias e serviços para promover o intercâmbio entre países-membros.
A união aduaneira é uma área de livre-comércio cujos países-membros também adotam tarifa externa comum para boa parte - ou a totalidade - dos serviços e mercadorias provenientes de outros países, ou seja, todos cobram os mesmos impostos, taxas e tarifas de importação de terceiros.
O mercado comum é uma união aduaneira na qual, além de mercadorias e serviços, capital e trabalhadores também podem circular livremente e se engajar em atividades econômicas em qualquer dos países-membros. O estágio final de integração econômica entre países e a união econômica e monetária, na qual os países de um mercado comum concordam em adotar uma moeda comum e alinhar suas políticas econômicas. O único bloco econômico do mundo a atingir esse estágio de integração é a União Europeia.

BRICS - É um grupo formado em 2009 por Brasil, Rússia, Índia e China para uma cooperação econômica e política no cenário global. Em 2011, o grupo incorporou a África do Sul. O termo Bric para designar os quatro países considerados emergentes foi cunhado pelo economista britânico Jim O'Neill em 2001.

FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL - ou FMI, é uma organização financeira criada para promover a estabilidade monetária e financeira no mundo e oferecer empréstimos a juros baixos a países em dificuldade financeira em troca do comprometimento desses países com metas como equilíbrio fiscal, reforma tributária, desregulamentação, privatização e concentração de gastos públicos em educação, saúde e investimento em infraestrutura, entre outras políticas que são denominadas como Consenso de Washington.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO - ou OMC, é uma organização internacional com 157 membros, cujo objetivo é regular o comércio mundial e resolver disputas comerciais entre seus membros. A organização surgiu após quase 50 anos de negociações entre países para estabelecerem o Acordo Geral de Tarifas e Comércio ( em inglês, Gatt, General Agreement on Tarrifs and Trade) entre 1947 e 1995. Ganhou importância desde que começou a funcionar, em 1995. No âmbito da OMC, países que se sentem prejudicados por práticas comerciais de outros aderentes da organização vêm abrindo processos e, em diversos casos, conseguiram obter reparações. Negociações quanto à regulamentação de aspectos não cobertos pelo Gatt continuam lentamente.
Está em andamento, desde 2001, a Rodada Doha de negociações , que busca um acordo sobre temas como propriedade intelectual, subsídios à agricultura, regras de concorrência e ações na área de saúde pública. Diante dos impasses que opõem, principalmente, os países ricos aos emergentes, a Rodada Doha passou do prazo-limite de 2006 para terminar, foi suspensa e corre o rico de fracassar.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

CURSO DE LIDERANÇA E FORMAÇÃO POLÍTICA - MÓDULO ECONOMIA - 11ª AULA

ONG

ONG, ou organização não governamental, é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que desenvolve atividades com o objetivo de alterar situações econômicas, sociais ou ambientais de uma região, país ou do mundo. Pode financiar as próprias atividades ou receber apoio de instituições públicas ou privadas. No Brasil, é conhecida também por Oscip, sigla para "organização da sociedade civil de interesse público".

TERCEIRO SETOR

Nomenclatura usada para designar o conjunto de associações ou sociedades privadas sem fins lucrativos que desenvolvem atividades consideradas de utilidade pública. Distingue-se do setor público, ou primeiro setor, por não responder aos cidadãos eleitores, e do setor privado, ou segundo setor, por não ter fins lucrativos.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

CURSO DE LIDERANÇA E FORMAÇÃO POLÍTICA - MÓDULO ECONOMIA - 10ª AULA

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

Empresa que fornece a seus clientes serviços de administração financeira, seja armazenando valores para eles, seja agindo como intermediária em negócios que envolvem valores financeiros.

BANCO COMERCIAL - Instituição financeira cujo objetivo básico é captar depósitos daqueles que têm excesso eventual ou permanente de renda monetária e aplicar esses recursos oferecendo crédito ou financiamento, a curto e médio prazos, aos que desejam tomar empréstimos. Considera-se cliente de determinado banco tanto quem deposita ali os recursos excedentes como quem dele toma empréstimos.

BANCO DE INVESTIMENTOS - Instituição financeira especializada em operações de participação societária de caráter temporário, em financiamento da atividade produtiva a curto, médio ou longo prazos e em administração de recursos financeiros de seus clientes.

BANCO MÚLTIPLO - Instituição financeira que realiza as atividades de diversas instituições financeiras.

CORRETORA - Instituição cuja finalidade exclusiva é intermediar operações de compra e venda de valores. A corretora de câmbio lida com operações que envolvem moedas de diferentes países, e a corretora de títulos e valores mobiliários opera instrumentos financeiros negociados em bolsas de valores, tais como títulos, ações e  opções.

SEGURADORA - ou empresa de seguro, é uma instituição financeira que, com base em um contrato e na cobrança de pagamento periódico (prêmio), assume a responsabilidade de indenizar o segurado por prejuízos que venha a sofrer cobertos pelo contrato.

SOCIEDADE DE CRÉDITO - Instituição financeira cuja finalidade é emprestar recursos financeiros e cobrar juros. Chamada de financeira, é uma sociedade de crédito, financiamento e investimento que empresta recursos para qualquer finalidade. Existem sociedades de crédito especializadas em empréstimos para fins específicos, tais como a sociedade de arrendamento mercantil, cujo foco são operações de leasing (empréstimos de bens físicos), ou a sociedade de crédito imobiliário, que financia a compra de imóveis.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

CURSO DE LIDERANÇA E FORMAÇÃO POLÍTICA - MÓDULO ECONOMIA - 9ª AULA

GOVERNO

Organização responsável pela administração de um país, estado, cidade ou região. Como autoridade reconhecida e capacitada para arrecadar impostos, estabelecer e fiscalizar o cumprimento de leis e normas e controlar o sistema monetário, todo governo é um agente-chave na macroeconomia. Em diversos países, como o Brasil, o governo também atua como agente produtivo por meio das empresas estatais (como a Petrobrás e o Banco do Brasil).

BANCO CENTRAL

Órgão governamental responsável pela emissão e administração do meio circulante, ou dinheiro, de um país, pela regulação e supervisão do sistema financeiro nacional e pela implementação das políticas monetária e cambial da nação. No Brasil, as principais decisões nessa área são tomadas pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central. Também contribui para a definição das políticas com sua participação no Comitê Monetário Nacional (CMN), que inclui o ministro da Fazenda e do Planejamento. O Banco Central pode ser mais ou menos subordinado ao Poder Executivo. A independência total do Banco Central é uma questão polêmica. Nos países, acham-se os mais variados arranjos. No Brasil, o órgão é subordinado ao Poder Executivo, especificamente ao Ministério da Fazenda.

BANCO PÚBLICO

Instituição financeira cujo capital é controlado pelo governo. Os principais bancos públicos do Brasil são o Banco do Brasil, um banco múltiplo que tem 70,9% de seu capital controlado pelo Ministério da Fazenda; o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), um banco de investimento vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, responsável por financiar empreendimentos que, no entendimento do governo, contribuem para o desenvolvimento do país (fundado por Getúlio Vargas como BNDE); e a Caixa Econômica Federal, um banco múltiplo subordinado ao Ministério da Fazenda que administra e distribui os recursos de boa parte das políticas sociais e trabalhistas do governos, tais como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o Programa de Integração Social (PIS) e o Seguro-Desemprego, bem como os benefícios previdenciários destinados a aposentados e pensionistas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e os recursos vinculados a programas federais, como o Bolsa Família.

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

CVM é um órgão governamental brasileiro subordinado ao Ministério da Fazenda, cuja função é regulamentar a economia financeira privada do Brasil de forma a garantir a eficiência das bolsas, a proteção aos investidores e o acesso a informações sobre os valores negociados.

FAZENDA

Órgão governamental responsável pela administração das contas e finanças do Estado, ou seja, que cuida da arrecadação de impostos, da contratação e negociação de dívidas e da contabilização de despesas e gastos. No Brasil, o Ministério da Fazenda encarrega-se dessas funções no que diz respeito ao governo federal, por meio da Receita Federal e do Tesouro Nacional. Estados e municípios têm, cada um, uma secretaria da Fazenda ou das Finanças para essa finalidade.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

CURSO DE LIDERANÇA E FORMAÇÃO POLÍTICA - MÓDULO ECONOMIA - 8ª AULA

AGENTES ECONÔMICOS

Os agentes econômicos são as pessoas ou grupo de pessoas que fazem a economia funcionar na prática. São as pessoas que dão valor às mercadorias, produtos e aos serviços e estabelecem as trocas uns com os outros. Em economias modernas e complexas como as que existem hoje, as pessoas desempenham diversos papéis. Ora são trabalhadores e consumidores, ora são dirigentes de entidades que agem de acordo com os interesses das organizações que representam. Portanto, convém definir os principais atores de uma economia, pois cada um tem diferentes objetivos e incentivos e influencia a economia de maneira particular.

AUTÔNOMO

Trabalhador sem vínculo que oferece os serviços ou mercadorias que produz por conta própria diretamente a seus clientes, sem a intermediação de um empregador ou empresa. Encaixam-se nesta categoria desde médicos e advogados, quando têm o próprio consultório ou escritório - conhecidos como profissionais liberais -, até os taxistas que dirigem o próprio veículo e os empreiteiros. Em certos setores da atividade econômica, trabalhadores avulsos são chamados de "PJ" - pessoa jurídica -, pois formalizam contratos de prestação de serviços como microempresas.

ASSALARIADO

Pessoa que trabalha por uma remuneração definida por determinado período - hora, dia ou mês - denominada salário. A palavra salário deriva do latim e remonta a uma época da Antiguidade na qual não havia moeda, e o sal era usado como representante do valor das coisas.

SALÁRIO MÍNIMO - O menor salário que pode ser pago por lei a qualquer trabalhador por um empregador. O salário mínimo vigente no Brasil é de 937 reais por mês.

SINDICATO - Agremiação fundada para a defesa de interesses comuns de seus aderentes, principalmente os econômicos, tais como empregos, salário, condições de trabalho e benefícios. O sindicato profissional reúne pessoas que exercem a mesma profissão, ou trabalham no mesmo ramo econômico, e se divide basicamente em dois tipos: o sindicato patronal, constituído pelas empresas de um setor; e o sindicato operário, formado por empregados. No Brasil, os sindicatos de empregados organizam-se por setor da economia ou por categoria profissional e têm suas normas gerais de funcionamento determinadas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

EMPRESA 

Organização de capital e de trabalho emprenhada em alguma atividade econômica. Há várias formas de organizar empresas, e cada uma implica diferentes direitos e deveres. Algumas das principais são:

SOCIEDADE ANÔNIMA - Ou S.A., também chamada de Sociedade por Ações, empresa cujo capital é dividido em partes iguais, chamadas ações, emitidas pela empresa e compradas por cada sócio ou acionista. Cada ação recebe uma parcela proporcional dos lucros distribuídos. Em termos de poder decisório, cada ação representa um voto. A ação é um bem que pertence ao acionista e que ele pode vender, mas o acionista só é responsável, perante credores da empresa, pelo valor subscrito à empresa na compra original da ação. Ações de uma S.A. podem ser negociadas na bolsa de valores com autorização da Comissão de Valores Mobiliários. Quando a empresa tem ações em bolsa, é chamada empresa aberta; quando não, empresa fechada.

SOCIEDADE COOPERATIVA - Ou simplesmente cooperativa, é uma empresa constituída por trabalhadores. Numa cooperativa, cada sócio tem direito a apenas um voto e sua participação no eventual capital da sociedade não pode ser transferida a terceiros. Os lucros são distribuídos segundo o valor das operações feitas pelos sócios com a cooperativa.

SOCIEDADE LIMITADA - Ou Ltda., é uma empresa regida por um contrato que define seu capital social. Nela, a responsabilidade dos sócios sobre as dívidas e prejuízos  é limitada ao valor do capital social. A participação de cada sócio é definida por cotas, que podem ser iguais ou desiguais.




terça-feira, 20 de junho de 2017

CURSO DE LIDERANÇA E FORMAÇÃO POLÍTICA - MÓDULO ECONOMIA - 7ª AULA

CONTABILIDADE

Nível mais básico de estudo microeconômico, que diz respeito às informações que se colhem e aos cálculos que se fazem para medir o valor gerado por uma atividade econômica durante certo período. O termo também se refere ao registro dessas informações para medir sua evolução no tempo ou comparar com outras atividades. Veja a seguir alguns conceitos da área:

ORÇAMENTO - Cálculo prévio das receitas e despesas previstas para determinada atividade econômica em um período.

RECEITA - Soma de valores que uma pessoa ou entidade recebe, dentro de certo espaço de tempo, em razão de suas atividades econômicas. Em geral, são contabilizados dois tipos de receita. A receita bruta é o total que se recebe, sem nenhuma dedução ou subtração de custos ou despesas. Para calcular a receita líquida, são descontados os custos diretamente relacionados à venda, como impostos sobre vendas.

DESPESA - Uso de recursos que têm valor na operação de uma atividade econômica, também conhecida como gasto ou dispêndio. Distingue-se de custo por não ser diretamente vinculado à mercadoria ou serviço que é objeto de uma transação.

LUCRO - O proveito que se tira de uma atividade econômica. Mais especificamente, é o ganho que se obtém, o que sobra das receitas depois de descontadas as despesas. Em geral, são contabilizados dois tipos de lucro. O lucro bruto é a diferença entre o preço de venda de um bem ou serviço e o custo de sua aquisição ou produção, sem dedução das despesas relacionadas a outras operações. Lucro líquido é o que resta depois de considerados todos os custos e despesas.  A principal medida de lucro usada atualmente por empresas é o Ebitda (sigla, em inglês, para Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, ou seja, Ganhos Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização), que representa o lucro líquido diretamente relacionado à atividade econômica, sem considerar receitas nem despesas provenientes de outras fontes, como juros que resultam de operações financeiras, pagamento de impostos e depreciação e amortização.

PREJUÍZO - Ocorre quando os custos e as despesas superam receitas ou quando há um dano ao patrimônio.

DÉFICIT - Excesso da despesa em relação à receita em um orçamento ou atividade econômica - um resultado negativo. Em geral, é um termo usado em referência às contas públicas ou ao resultado de entidades sem fins lucrativos.

SUPERÁVIT - Excedente de receita em relação a gasto em um orçamento ou atividade econômica - um resultado positivo. Em geral, é um termo usado em referência às contas públicas ou aos resultados de entidades sem fins lucrativos.

AMORTIZAÇÃO - A contabilização gradual e parcelada de valores investidos em ativos fixos. A finalidade contábil da amortização é refletir a realidade de que ativos fixos têm um preço alto , mas contribuem no decorrer do tempo para a prática de uma atividade econômica. Depreciação é a redução contábil gradual do valor de um ativo fixo com o objetivo de registrar sua deterioração ou sua tendência à obsolência.

DÍVIDA

Obrigação de pagar algum valor a outra pessoa ou entidade ou o valor que é objeto de tal obrigação. Esse termo se refere, também, ao conjunto de instrumentos que possibilitam obter capital - com a obrigação de devolução posterior e, em geral, com acréscimos - para criar ou ampliar uma atividade econômica.

DÉBITO - Valor que um indivíduo ou entidade tem de pagar a um terceiro.

PASSIVO - Conjunto das dívidas, encargos e obrigações de uma pessoa ou entidade.

RETORNO SOBRE INVESTI,MENTO

Lucro ou valor excedente total gerado, depois de determinado tempo, por uma atividade financeira, além do capital que foi empregado, ou investido, para conseguir realizá-la.

RISCO 

Em economia, é a possibilidade, incerta mais previsível, de que eventos futuros possam ocasionar perda de parte ou de todo o capital usado em determinada atividade econômica.

RISCO-PAÍS - Conceito que diz repeito ao grau de incerteza associado a investimentos feitos em determinado país que abrange riscos mercadológicos, jurídicos, climáticos e sociais, entre outros. No Brasil, é frequentemente confundido com um índice financeiro elaborado pelo banco J.P. Morgan, chamado Emerging Markets Bond Index, ou seja, Índice de Bônus dos Mercados Emergentes, que mede o grau de risco de não pagamento de títulos da dívida externa emitidos por governos de países emergentes, com base nas transações que envolvem esses títulos em bolsas nos Estados Unidos.